Escrupulosidade

Preocupado com a Salvação
Pensamentos Blasfemos
Severos Sentimentos de Culpa

A Ajuda que Você Precisa

scrupulosity

By Grantley Morris

Esta página em Inglês (English), Alemão (Deutsch), Norueguês (Norwegian), Afrikaans, Serbian


O exposto a seguir é desesperadamente necessário para dois tipos de cristãos:

    1. Qualquer um atormentado por pensamentos blasfemos

    2. Ou aqueles que, apesar de serem repetidamente assegurados, continuam se preocupando que Deus possa não os ter perdoado.

Se você se enquadra nessas categorias, seus amigos, entes queridos, conselheiros e orientadores espirituais acabarão ficando não apenas aflitamente perplexos e frustrados, mas incapazes de dar a você a segurança pela qual você anseia. A condição que está te afetando é tão raramente compreendida que as pessoas que se preocupam com você precisam destas páginas da internet quase tanto quanto você. Eu recomendo fortemente que você não apenas leia tudo o que vem a seguir, mas que encoraje essas pessoas a lerem também. (Eu considero isto tão importante que eu me dei ao trabalho de providenciar uma versão desta página só para aqueles que se preocupam com você: Tormented by an Over-Sensitive Conscience [disponível somente em inglês]. A diferença principal é que eu simplesmente resumi um pouco alguns dos detalhes no caso de eles estarem ocupados ou menos motivados do que você para ler tudo.)

Se você sofre com incontroláveis pensamentos blasfemos, o que vai ser exposto será melhor compreendido depois da leitura da página anterior: Quando um cristão não para de ter pensamentos blasfemos: Pecado Imperdoável ou mera tentação?

Preocupar-se que Deus não os perdoou e sofrer de incessantes pensamentos blasfemos podem parecer distintamente diferentes, mas na raiz de ambos os dilemas estão cristãos devotos sendo atormentados pela própria coisa que eles mais temem. E acontece que há uma causa comum. Tal medo não tem base bíblica ou spiritual, e ainda assim ele persiste e, para as suas mentes, ele parece plenamente justificado, não importando quantas reafirmações elas recebam de conselheiros espirituais e até mesmo do próprio Deus.

Começando por Feeling Condemned? There’s Hope! (disponível somente em inglês) e continuando por quase sessenta páginas da web, eu reuni uma quantidade absurdamente vasta de informações bíblicas e teológicas e de testemunhos (incluindo páginas sobre o chamado pecado imperdoável, blasfêmia contra o Espírito Santo) provando que não importa o quão pesados sejam os pecados de uma pessoa, ou o quanto os pecados foram repetidos antes ou depois da salvação, não há nenhuma pessoa no planeta que não pode ser totalmente perdoada por Deus ao simplesmente buscar a Jesus por salvação.

Meu estoque de informação cresceu tanto porque, mesmo depois de se debruçarem sobre todas as provas e argumentos cuidadosos que eu acumulei, as pessoas continuam escrevendo para mim, ano após ano, atormentadas pelo medo irracional de que elas poderiam, de alguma maneira ser a única exceção às promessas de Deus, ou desqualificarem-se de alguma maneira, ou que elas conseguiram encontrar algum tipo de brecha nas claras promessas de Deus. Elas parecem não perceber que estão chegando a um ponto quase insano ao tentar justificar suas preocupações desnecessárias.

Movido pela intensidade de sua angústia, eu continuei acumulando as evidências, esperando que essas pessoas queridas finalmente aceitem o poder do argumento racional e baseado na Bíblia. Contudo, até mesmo quando elas finalmente parecem ter aceitado o argumento, seu alívio não dura muito. Em apenas alguns dias elas estariam de volta com mais outras supostas para continuar a duvidar da sua salvação. No fim, para o meu espanto, eu fui forçado a concluir que se dez mil anjos passassem dez mil horas declarando enfaticamente para aquelas pessoas que elas estavam genuinamente redimidas, sua segurança iria começar a se derreter e suas dúvidas retornariam brevemente depois que os visitantes celestiais tivessem completado sua tarefa. Estas pessoas especiais não vêem as coisas assim. Elas tinham certeza de que um sinal assim iria resolver a questão pelo resto da vida, mas minha longa experiencia aconselhando literalmente centenas delas me mostrou o contrário.

Por anos eu orei e orei, buscando uma compreensão espiritual sobre como essas pessoas poderiam ter sua vitória. Finalmente, eu descobri que minha abordagem nunca funcionaria porque essas pessoas, que de outro modo são inteligentes e normais, sofrem de um transtorno de ansiedade que continua debilitando sua habilidade de aceitar argumentos racionais. Em todas as outras áreas de suas vidas elas são perfeitamente racionais, mas não em qualquer assunto que seja de maior importância emocional para elas. Não é surpresa que, para cristãos, este problema geralmente ataca a segurança da salvação, já que esta é a questão que é de suprema importância para elas.

Se você sofre com isto, eu compreendo a sua agonia. A solução de Deus, contudo, é muito diferente da que você espera, e você e eu estaremos pensando diferente até que você seja capaz de enxergar além do superficial e compreender o que está realmente acontecendo com você. Nossas prioridades serão diferentes tanto quanto se você tivesse apendicite aguda e não quisesse nada além de analgésicos, enquanto meu entendimento das necessidades médicas me obriga a focar não no alívio da dor (ainda que eu apaixonadamente queira o alívio para você) mas na causa da dor, e convencê-lo da importância crítica de procurar o tratamento adequado. Assim como analgésicos não seriam a solução real para a apendicite, mas iriam de fato diminuir a sua motivação apra buscar a ajuda de que você desesperadamente precisa, a reafirmação de que você está divinamente perdoado, ou o fim de seus pensamentos indesejados não é a ajuda de que você realmente precisa, apesar de parecer assim para quase todo sofredor.

Se, por exemplo, horrendos pensamentos blasfemos contra o Espírito Santo continuam a inundar a sua mente, você está sendo atingido por uma tentação torturantemente forte, mas o tentador espera deixar você tão confuso que você nem mesmo reconhece a tentação. Blasfêmia não é a tentação. O reino spiritual é surpreendentemente indiferente quanto a isso. Não mesmo um pecado grave é a tentação real. A tentação é parar de acreditar que, por causa de Jesus, Deus perdoa, ama e se deleita com você.

Você pode ter certeza de que o perdão e a purificação de Deus se estende a todas as outras pessoas, mas sua feia tentação é acreditar que você conseguiu expor uma falha no amor e na bondade de Deus; que o poder do sacrifício de Cristo não é tão infinito quanto as Escrituras afirmam; que seu repetido pecado ou pensamentos atrozes são capazes de tornar um mentiroso o Deus que oferece perdão a todos os que aceitam a purificação de Cristo; que você encontrou de alguma forma uma brecha nas Escrituras para todas as promessas de Deus a respeito da salvação; que porque você se sente culpado, inquieto e distante de Deus que seu sentimento é mais espiritualmente fidedigno do que o amor e a integridade de Deus e o poder da cruz.

Assim como um viciado anseia por um fim milagroso que retire os sintomas, você anseia por uma libertação milagrosa da sua aflição. Mas apesar de você ter certeza de que libertações milagrosas da tentação da dúvida seriam o seu melhor interesse e o melhor interesse de Deus, elas não são. Os Mistérios da Vida explica esta surpreendente verdade mas, se você lê-la, você deve manter em mente que o mundo espiritual nem mesmo vê a blasfêmia como a tentação. A tentação real é cair nas mentiras maliciosas do enganador, de que se você sofrer pensamentos repugnantes ou tiver feito alguma outra coisa medonha e depois tiver pedido perdão, então Deus não mais se agrada com você. A tentação é uma tentativa combinada para te enganar e fazer você desistir de Deus porque você erroneamente supôs que o sangue de Cristo não te purifica mais. É como ser enganado para pensar que o Fort Knox está cheio de ouro falso. É só tendo que batalhar esta tentação da dúvida que você pode verdadeiramente se tornar semelhante a Cristo e crescer na fé. Libertações milagrosas são superficiais. Elas nos deixam tão fracos quanto se fôssemos carregados para todo lado, o que faria nossos músculos definharem. Não importa o quão terrivelmente agonizante a sua aflição é, e quão patético e ímpio ela faz você se sentir, ela pode se tornar um trampolim para a grandeza espiritual.

Tão certo quanto não há um caminho fácil ou rápido para se tornar um campeão olímpico, é preciso um enorme esforço para se tornar um campeão espiritual. Você pode simplesmente querer uma vida fácil e definhar na mediocridade, mas você é estupendamente amado por Deus. Ele acredita em você e tem planos muito mais grandiosos para você do que você ousa sonhar. Por favor, não parta Seu coração. A vida fácil não é para você. Você nasceu para governar.

Porque a estrada para a grandeza espiritual é longa e difícil, você precisa de toda a compreensão e apoio e encorajamento que você puder obter. Esta é a razão das minhas páginas da web. Como uma expressão da imensidade do amor de Deus por você, eu devotei anos e anos e anos de oração, aconselhamento, estudo e luta com palavras; derramando minha vida para providenciar a você tudo o que eu puder encontrar para te ajudar. Eu estou longe de ser perfeito, mas tendo feito meu máximo, eu não tenho escolha a não ser deixar o passo crítico final para você. Depende de você retribuir dedicando à leitura destas páginas um esforço igual a pelo menos uma fração de todas as orações e esforços mentais que eu tenho feito para reunir esta ajuda para você.

O que estas páginas da web oferecem é tão imenso que obter o equivalente em aconselhamento pessoal custaria a você milhares de dólares. Em vez disso, movido pelo quão precioso você é para Deus, eu tenho oferecido isso tudo de graça. Entretanto, ainda que um técnico esportivo oferecesse generosamente todos os seus serviços de graça, isto iria custar a um potencial campeão um esforço pesado. Isto é inevitável. Você tem que estar disposto a investir significativos esforços em ler e reler e reler piedosamente tudo o que eu tenho oferecido a você. Todos os meus anos de oração e de busca apaixonada não encontraram alternativa a não ser continuar firme no arado através destas páginas da web.

Neste momento, você pode desejar que fosse menos leitura, mas você quando você achar que sua ansiedade está te moendo, e moendo e moendo, você ficará agradecido por eu ter escrito tanto. Eu proporcionei toda essa leitura para manter sua mente fixa em verdades e orientações tranqüilizadoras, e não escorregar no pânico. Lembretes constantes são necessários para ajudar a contrabalancear a constante ansiedade que fica enganando a mente e fazendo-a supor que há uma razão genuína para o alarme.

Se as páginas fossem curtas, você ficaria entediado de lê-las várias e várias vezes, e eu não posso dar garantia a outros sites da internet.

Minhas páginas são como ter acesso instantâneo a um conselheiro que está pronto a atender a qualquer momento de qualquer dia de qualquer ano. Eu não posso fazer isto pessoalmente para as milhares de pessoas que precisam, mas meus escritos podem.

Eu posso atualizar minhas páginas de tempos em tempos, mas imprima pelo menos algumas delas para que você possa acessá-las mesmo durante um apagão, ou alguma outra circunstância imprevista.

Eu, porém, não sou nenhum substituto para Deus. Leia piedosamente e não diminua sua amizade com Deus, não importa quantos pensamentos e imagens mentais terrivelmente blasfemos inundem suas orações e quantas falsas condenações tentem aterrorizar você.

O Misterioso Poder da Ansiedade

Antes, nesta série de páginas da web (começando em Feeling Condemned? There’s Hope! (disponível somente em inglês)) Eu forneci uma enorme quantidade de informação detalhada, explicando cuidadosamente todas as razões bíblicas, espirituais e racionais sobre por que o perdão está completamente disponível para absolutamente qualquer pessoa que puser sua fé no perdão de Jesus, não importando o quão grande ou repetido seu pecado (antes e depois da salvação, incluindo a mais vil das blasfêmias) e não importando o quão aflito elas estejam por causa de pensamentos blasfemos. Depois, nesta série, você encontrará muitos testemunhos de pessoas cujas blasfêmias atrozes e pecados medonhos após a salvação confirmam que o perdão está disponível para todos. (Eu fico quase envergonhado de incluir esses testemunhos, porém, porque eles são totalmente desnecessários. É como sugerir que a Bíblia não é confiável e que Deus pode ser um mentiroso egoísta a não ser que pessoas tenham testemunhos que provem o contrário.) Além de todas essas provas, eu tenho outra longa série de páginas na web, começando por O quanto Deus me ama? Recebendo uma revelação pessoal do amor de Deus por você provando a magnitude do amor pessoal e inacabável de Deus por todas as pessoas.

Entretanto, tudo isso ajuda apenas as pessoas normais. Há aqueles que requerem uma abordagem tão radicalmente diferente que isto geralmente assusta as pessoas quando elas ouvem sobre isto pela primeira vez. Para diminuir o choque eu vou tentar gentilmente preparar você. Primeiro, você tem que entender o que significa ter um transtorno de ansiedade e que é comum que as pessoas não façam ideia de que elas sofrem disso.

A ansiedade age como um alarme, nos alertando que alguma coisa precisa de atenção urgente para evitar um desastre. Um alarme disparado por um defeito técnico soa exatamente como se fosse real, e assim nós convenientemente entramos em pânico quando ele ocorre, e nos sentimos compelidos a verificar se estamos em perigo. Se nós examinarmos a fonte mais óbvia de perigo e não encontrarmos nenhuma razão para preocupação, mas o alarme continua tocando, nós nos vamos nos sentir compelidos a verificar outra possível fonte, e outra, e outra. Se nós finalmente nos convencemos de que eliminamos todas as possíveis fontes de perigo, nós daremos um suspiro de alívio e reiniciaremos o alarme. Porém, se o alarme estiver com defeito, é provável que dispare de novo no dia seguinte, e de novo nós entraremos em pânico e nos sentiremos compelidos a investigar. Se isso acontecer dia após dia, será muito cansativo, mas alarmes são projetados para serem irritantes demais para serem ignorados, e toda vez que ele dispara nós não temos como saber se desta vez há um perigo genuíno.

Um transtorno de ansiedade sujeita a pessoa a contínuos alarmes falsos, cada um dos quais é sentido justamente como a coisa real – terrivelmente – e apesar de fazermos tudo o que podemos pensar para dar um descanso às nossas mentes, a ansiedade enervante e profundamente preocupante. Como se isso não fosse desconcertante o bastante, a ansiedade é sentida exatamente como uma consciência culpada (a qual faz isto parecer espiritual) e o alarme interior que ela dispara é tão opressivo que sufoca nossa habilidade de sentir paz e alegria a presença de Deus (o que de novo acrescenta à nossa preocupação que alguma coisa deve estar errada espiritualmente).

Cristãos sofrendo assim irão presumir que eles devem estar em perigo spiritual e chegarão a alguma conclusão sobre o que poderia ser a causa. Até mesmo quando eles finalmente chegam ao ponto de terem certeza de que aquilo que eles inicialmente pensavam que poderia estar lhes sabotando espiritualmente não é uma causa válida para preocupação, o alarme vai continuar estridente (ansiedade) e assim eles irão simplesmente mudar para a presunção de que deve haver alguma outra razão espiritualmente válida para preocupação.

A mente humana vai a extremos surpreendentes procurando encontrar alguma razão não existente para se acreditar que um alarme falso é algo digno de preocupação. Considere este exemplo:

Um homem me escreveu atormentado com os pensamentos com os quais ele sofria. “Eles são blasfemos e horríveis para Deus,” ele disse sobre os medonhos pensamentos que o perseguiam. “Alguns deles apenas aparecem na minha mente. Mas sobre outros eu me sinto como se fosse responsável por eles. Eu não os quero, mas eu realmente sinto que eu poderia tê-los mantido afastado, mas não o fiz. . . . Alguns deles envolvem a mesma coisa que os fariseus disseram em Mateus 12:24. . . . Ideias más, horríveis. . . . Eu me sinto tão mau e podre.”

Eu o direcionei às minhas muitas páginas que explicam que ele não tem nenhuma razão bíblica ou racional para preocupação. Uns dois anos mais tarde, ele escreveu, “Agora eu não tenho sido atormentado por pensamentos horríveis por algum tempo. (Apenas ocasionalmente.)”

Então ele foi finalmente preenchido pelo alívio e até mesmo pela paz, certo? Leia o resto do seu e-mail: “. . . E se eu não tenho mais esses pensamentos horríveis porque o demônio sabe que é o fim para mim e então ele passou para outra pessoa? Eu me sinto tão sozinho e tão desamparado.”

Você imagina porque as pessoas ficam com vontade de arrancar os cabelos quando procuram ajudar tais pessoas?

O alarme falso interior é sentido como se fosse tão terrivelmente real que a pessoa atormentada por ele torna-se altamente inventiva ao sonhar desculpas para acreditar em sua incessante ansiedade, em vez de acreditar na realidade de que Deus as perdoou. Não há nenhuma razão válida para qualquer um que procure perdão por meio de Jesus duvidar de que esteja limpo de todo o pecado, mas aqui estão alguns exemplos das falsas razões que as pessoas apresentam para duvidar de sua salvação:

    * Elas blasfemaram o Espírito
    * Elas vivem caindo no pecado
    * Elas são mais cheias de pecado do que qualquer um no planeta
    * Elas nunca sentiram a presença de Deus
    * Elas não têm fé suficiente
    * Elas não se arrependeram adequadamente
    * Elas têm demônios
    * Elas venderam sua alma ao demônio
    * Elas não são suficientemente sinceras
    * Elas não são escolhidas por Deus
    * Elas negaram Jesus
    * Elas não conseguem orar sem blasfemar
    * Elas estão zangadas com Deus
    * Elas não se sentem culpadas quando pecam
    * Elas encontraram alguma Escritura ou autoridade que confirma seus medos
    * Elas se sentem condenadas sempre que lêem a Bíblia ou vão à igreja
    * Elas nunca sentem paz ou alegria ou um testemunho interior de que elas estão salvas
    * Elas continuam tendo sonhos ou sinais sobrenaturais de que não estão salvas.

Nenhuma dessas coisas é uma razão válida para duvidar de sua salvação. Nenhuma delas pode nos separar do amor de Deus. Nenhuma delas – nem nada do que você possa sonhar – é imperdoável. Se você ficar se recusando obstinadamente a acreditar que Deus é amoroso o suficiente ou poderoso o suficiente par ate perdoar por meio de Jesus, ou se você ficar recusando dar permissão a Deus para governar a sua vida, e se você não estiver nem um pouco disposto a fazer com que Deus torne você disposto, você teria um problema até mudar de ideia. No momento em que você muda de ideia, porém, o perdão e purificação total de todo o pecado é seu.

É com relutância que eu apresento a lista acima porque é como listar umas mil doenças nunca antes consideradas por um hipocondríaco que continua desnecessariamente com medo de estar doente. O ponto de partida, porém, é que qualquer um que vá por esse caminho continuará atormentado pela ansiedade, não importando o que faça, e quanto mais cedo ele perceber isto, mais cedo é provável de ele aceitar que precisa de uma abordagem inteiramente diferente.

Poderes espirituais do mal não podem nunca tocar no amor de Deus por nós, nem no infinito poder da cruz. Tudo o que eles podem fazer é intrometer-se com nossos sentimentos, na esperança de que nós começaremos a acreditar em nossos sentimentos cambiantes mais do que permanecer acreditando no amor e perdão imutáveis de Deus. Assim, qualquer um que olhe para os seus sentimentos para confirmar que está bem com Deus está se deixando muito aberto a duvidar da sua salvação. De fato, até que estejamos completamente desabituados a tratar os sentimentos como um barômetro espiritual, cada um de nós está perigosamente vulnerável ao engano espiritual. Além disso, se qualquer um com transtorno de ansiedade olhar para seus próprios para confirmar que Deus os aceita, a dúvida vai vencer sempre porque, não importa o quão perto ele esteja de Deus, a ansiedade altamente perturbadora continuará dominando seus sentimentos.

Eu sugiro que você não somente faça a seguinte oração, mas que a imprima para que possa continuar retornando a ela:

    Em nome de Jesus, que derramou seu sangue para que eu possa ter vida eterna, eu repreendo e me recuso a me render a todo e qualquer poder maligno que quiser que duvide da infinidade do amor e da bondade de Deus e duvide que o poder do sacrifício de Jesus para perdoar todo pecado. Eu, por isto, renuncio a tudo o que não é de Deus e empenho minha fidelidade ao Senhor Jesus Cristo, afirmando-O como meu Senhor e Salvador e declarando que o poder purificador do seu sacrifício é mais forte do que qualquer pecado que eu puder cometer.

    A ansiedade pode me afligir, Senhor, mas eu louvo a Ti que tu és mais forte que qualquer sentimento não desejado, dúvida, preocupação, culpa ou pensamentos repulsivos. Mais ainda, Tu prometeste que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que Te amam. Eu Te amo, então esta é Tua promessa para mim.

    Eu te agradeço pois esta persistente ansiedade que me perturba e me confunde é minha oportunidade de me fortalecer espiritualmente, assim como correr morro acima é uma chance de se fortalecer fisicamente. A fé é mais preciosa do que o ouro (1 Pedro 1:7) e a fé só pode se desenvolver durante tempos em que sentimentos e circunstâncias se chocam com aquilo que Tu queres que eu acredite. Então eu Te louvo por esta oportunidade de crescer na fé. E eu Te agradeço ainda que, por causa da própria natureza da provação, parecerá que Tu me deixaste, mas Tu na verdade estás comigo em cada passo do caminho. Apesar de tudo o que pode me afligir e me confundir, Tu prometeste nunca me deixar e nem me abandonar (Hebreus 13:5). A despeito do que eu sinta, Tu permaneces fiel e verdadeiro.

    Tu és a Verdade e Tu declaras sempre e sempre estas coisas como:

      1 João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados. Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

    Tu corretamente dizes que se eu afirmar que nunca pequei, eu engano a mim mesmo e Te acuso de mentir. Do mesmo modo, se eu, que tenho confessado a Ti meus pecados e tenho colocado minha fé em Jesus, afirmar que sou imperdoável, também engano a mim mesmo e Te acuso de ser um mentiroso.

    A ansiedade parece uma consciência culpada. Isto me tenta a Te desonrar concluindo que apenas porque eu me sinto culpado, Tu deves ter mentido quando fizeste esta promessa de purificar a todos os que confessam seus pecados a Ti. Apesar destes horríveis sentimentos, porém, eu faço de Ti, e não de meus sentimentos, o meu Deus – minha autoridade espiritual e fonte da verdade. Já que Tu, na Escritura acima, me declarou purificado de toda a injustiça, então eu estou purificado de toda injustiça, não importando o que eu experimento e o quão fortemente eu possa estar tentado a pensar de outro jeito. Então, eu me agarro à Tua Verdade, recusando-me a Te contradizer, não importando que sentimentos e dúvidas se enfurecem dentro de mim.

    Eu não posso interromper os sentimentos poderosos que são contraries à Tua verdade – até mesmo Jesus foi tentado – mas eu posso me arrepender de me aprofundar na tentação de aceitar estes sentimentos como verdade. Eu me arrependo de ser tão carnal a ponto de pensar que um mero sentimento – em vez da Tua Palavra – indica a verdade espiritual. Eu pequei por pensar que Tu podes não ser o Deus de infinito amor e que Tu por isso deves provar Teu amor por mim me dando sinais ou sentimentos ou garantias. Eu tenho Te insultado por querer tal “prova,” como se Tu pudesses mentir ou ser desamoroso a não ser que aquilo que Tu dizes que é verdade corresponda aos meus sentimentos ou circunstâncias. De agora em diante, eu firmemente me recuso a acreditar que qualquer sentimento, não importa o quão forte, persistente e convincente, seja uma fonte de verdade mais confiável do que Tu és.

    “O justo viverá por fé” (citado quarto vezes na Bíblia – Habacuque 2:4. Romanos 1:17; Gálatas 3:11; Hebreus 10:38). Então eu escolho viver pela fé, não por sentimentos. Eu, por isto, renuncio aos sentimentos, ou a qualquer outra coisa que não seja só Tu, como uma fonte confiável de verdade espiritual.

    A perfeição do amor divino significa que Tu amas apaixonadamente até mesmo os Teus piores inimigos, ansiando mais ferventemente a perdoá-los do que qualquer ser humano é capaz de desejar qualquer coisa. Tu te inquietas com o pensamento de deixar de qualquer maneira que o agonizante sacrifício de teu amado Filho pelos pecados do mundo inteiro seja em vão. Tu queres que ninguém pereça (1 Timóteo 2:3-4; 2 Pedro 3:9; Ezequiel 33:11).

    Tu nos dizes para perdoar “setenta vezes sete vezes” e ainda assim eu continuo me preocupando de que Tu te cansarás de me perdoar, como se talvez Tu fosses um hipócrita. A verdade é que Tu me amas muito, muito mais do que qualquer humano jamais conseguiu amar a si mesmo ou a qualquer outra pessoa. Guiado pelo amor infinito, Tu apaixonadamente anseias continuar me perdoando e derramando sua misericórdia sobre mim por toda a eternidade. Já que este é o seu ardente desejo, levando-Te ao extreme da cruz, eu estava errado até em Te implorar para me perdoar, como se houvesse qualquer relutância dentro de Ti em me purificar. Tu és ávido em perdoar; Tua relutância é em dar sinais e sentimentos porque isto me torna espiritualmente vulnerável ao fomentar uma dependência dos meios que o enganador pode facilmente replicar e manipular. Tua palavra declara que é a fé, e não sinais e sentimentos, que é “a convicção de fatos que se não vêem” (Hebreus 11:1). Eu me arrependo de brincar na mão do demônio ao buscar tais coisas em vez de simplesmente aceitar seu perdão amoroso. Eu reconheço que sinais e sentimentos são os brinquedos do diabo – seu modo de nos seduzir para tirarmos os olhos da cruz e da integridade do Teu caráter. Ele não pode tocar a verdade espiritual mas ele pode brincar com sinais e sentimentos. A fé é nosso único escudo; nossa única proteção contra suas trapaças.

    Então eu me empenho em começar a Te honrar me agarrando obstinadamente em Ti, não importando quantas dúvidas, medos, preocupações, sentimentos de culpa e pensamentos indesejados gritem dentro de mim.

    Eu deixo agora mesmo de Te insultar querendo sinais, sentimentos ou garantias como prova de que Tu amas e perdoas qualquer um – inclusive a mim – que vem a Ti em nome de Jesus Cristo. Eu renuncio a todas as tentativas de obter tais coisas. A integridade do Teu caráter é tudo o que eu preciso. Eu resolvo a partir de agora viver como Tu tens chamado todos os Teus filhos a viver – por pura fé, e nada mais.

Tão certo quanto você precisa recarregar seu telefone celular, eu penso que você precisará continuar retornando a esta oração, não porque qualquer um precise ficar orando pela salvação, mas porque este comprometimento de não procurar por sinais, sentimentos e tudo mais é enormemente difícil de manter quando se está aflito pela ansiedade implacável e torturantemente forte e/ou por pregadores bem intencionados que não têm ideia da devastação que eles criam na vida de algumas pessoas ao falar como se os sentimentos importassem.

A grande ilusão para as pessoas ansiosas é que elas finalmente encontrarão paz se elas resolverem uma questão particular. A verdade é que um transtorno de ansiedade significa que a ansiedade irá continuar, não importando quantas questões sejam resolvidas. Assim como um alarme defeituoso que continua tocando não importando o quão segura a situação esteja, a ansiedade continuará existindo e continuará sendo sentida como se houvesse alguma genuína razão para preocupação, e então a mente ficará sobrecarregada tentando encontrar alguma razão, em vez de aceitar o fato de que isto é um alarme falso.

Geralmente leva meses, ou até mesmo anos, de trabalho duro só para que essas pessoas queridas afligidas pela ansiedade fiquem convencidas de que uma das supostas razões para preocupação listadas acima não é válida, mas quando elas finalmente chegam lá, a ansiedade continuará tão forte e insistente quanto sempre foi, e então, a não ser que elas cheguem ao ponto de aprender a viver com o alarme falso da ansiedade e parem de tratá-lo como genuíno, tudo o que vai acontecer é que elas passarão a ficar obcecadas com outra suposta razão para duvidar.

Frequentemente leva-se anos de agonia antes que elas finalmente se deem conta disto, mas acontece que, para muitos cristãos devotos, nada – com a possível excessão de ajuda médica – é capaz de aliviar sua ansiedade (a fonte das suas dúvidas, medos e dos esmagadoramente fortes sentimentos de culpa). Como um homem sedento correndo atrás de uma mirage, estes cristãos genuínos acreditam sinceramente que deve haver algum tipo de garantia que finalmente lhes satisfará. Eles se sentirão temporariamente melhor depois de receber uma explicação completa do porquê de seus medos serem espiritual, bíblica e racionalmente sem fundamento, mas a preocupação devastadora de que eles estão condenados logo retornará. Apesar da miragem parecer tão real, a verdade é que neste lado do paraíso não há literalmente nenhuma experiencia ou prova, não importa o quão estupenda ou espetacular, que poderia reprimir seus medos. Para ilustrar isto, vamos a extremos.

Suponha que não apenas um, mas centenas de anjos gigantes com deslumbrantes vestes brancas e glória sobrenatural aparecessem para você e declarassem que Deus Todo-Poderoso está contente com você e vai te recompensar eternamente. Se você é um dos cristãos afligido por um transtorno de ansiedade (e um vasto número é, sem se dar conta disto), você estaria na Nona Nuvem, inundado de paz e alegria. Você finalmente sentiria certeza de que você está salvo e de que você nunca duvidaria disto de novo. Dentro de alguns dias, porém, você iria de novo perceber uma ansiedade te roendo incessantemente, induzindo pânico e fazendo com que sua mente fique extenuada por imaginar por que você não consegue se livrar dessa forte sensação visceral de que alguma coisa está seriamente errada. Em vez de aceitar que a própria sensação deve estar errada, a mente da pessoa busca, de forma obediente, dar certeza de que a pessoa está segura presumindo que, enquanto a ansiedade continuar, uma ameaça real deve estar presente. Em um delírio protetivo, ela continua procurando algum caminho no qual poderia existir um perigo, apesar da confirmação sobrenatural de que tudo está bem. Em não muito tempo, sob o implacável escrutínio dos seus poderes intelectuais, possibilidades começarão a emergir, tais como, “E se essa visitação divina foi apenas a minha imaginação ou um sonho ou fantasia, ou falsa memória ou um episódio psicótico? E se o que eu experimentei foi alguém fazendo uma pegadinha esperta com lasers e hologramas? E se isso foi enganação demoníaca? E se o pronunciamento angelical foi verdade naquela hora, mas desde então eu pequei e agora estou perdido para sempre? E se . . .  ?” Logo, todo aquele alívio e certeza que você tinha há apenas alguns dias atrás terão desaparecido.

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Como o Natural e o Espiritual Interagem

Eu ainda estou avançando cautelosamente nesta parte que, inicialmente, confunde as pessoas profundamente espirituais porque, à primeira vista, parece algo não espiritual. Alguns leitores podem desejar que eu pule esta parte – e você pode pular esta seção, se você insiste – mas a maioria das pessoas vai precisar desta introdução mais do que elas atualmente se dão conta. De fato, depois de percorrer esta página da web e as outras seguintes, muitos que leram esta seção começarão a descobrir que ela é mais valiosa do que pensavam e irão querer voltar a lê-la com interesse renovado.

Com frequência, o natural e o sobrenatural não são opostos. De fato, eles frequentemente trabalham lado a lado. Afinal de contas, eles foram ambos amorosamente criados pelo mesmo Deus infinitamente bom, e ambos os reinos têm sido atacados pelas mesmas forças espirituais contrárias a Deus.

Não é uma atitude não espiritual considerar o natural, mas também é frequentemente não espiritual ignorar o natural. Por exemplo, Tiago 2:15-16 ridiculariza aqueles que dizem coisas espirituais para pessoas passando por necessidades físicas mas que não fazem nada para ajudá-las de um jeito prático (natural). Igualmente, Jesus enfatizou a importância de cuidar das necessidades físicas das pessoas, seja com um copo de água, alimentando e vestindo os pobres, acolhendo um estranho cuidando dos doentes e visitando os prisioneiros (Mateus 10:42; 25:34-39). O ministério terreno de Jesus não era de modo algum exclusivamente focado no bem estar spiritual das pessoas; curar seus corpos físicos era uma alta prioridade para Ele. Ser tão “espiritual” a ponto de ignorar o físico é ser mais “espiritual” que Deus!

Eu acredito tanto nos ensinamentos da Bíblia sobre demônios que eu estou convencido de que nós todos regularmente lidamos com demônios. Por exemplo, já que o diabo não tem o poder divino de estar em toda parte ao mesmo tempo, geralmente não é Satã quem nos tenta pessoalmente, mas seus subordinados.

Tipicamente, a tentação é uma tentativa de entidades espirituais más de explorar qualquer fraqueza natural que elas consigam encontrar em uma pessoa. A tentação tem um componente espiritual mas há também um componente natural. Consideremos o Santo Filho de Deus. Quando ele foi tentado a transformar pedras em pão, o diabo estava explorando um desequilíbrio químico natural em Nosso Senhor. Ele não havia comido por semanas. É natural – inevitável – para qualquer humano faminto ficar pensando em comida. Além do mais, muitas das pedras naquele deserto tinham o formato dos pães que Jesus havia comido por toda a vida. Por razões perfeitamente naturais, seu corpo ansiava por comida e sua mente invariavelmente ficava lembrando que aquelas pedras se pareciam com pão. Qualquer um com a habilidade de transformar pedras em pão ficaria pensando no quão maravilhoso seria fazê-lo. Tais pensamentos iriam atormentar qualquer pessoa, mas eles são perfeitamente normais, considerando-se o desequilíbrio químico no corpo de Jesus. Se qualquer pessoa tivesse que se preocupar de que ter tais pensamentos normais tornaria a pessoa imperdoável, isto seria não só teologicamente ridículo, mas um medo assim infundado transformaria uma experiência que já é desagradável em algo aterrorizante. Ter a mente inundada continuamente com tais pensamentos, porém, não é pecado. Só teria sido pecado se Jesus realmente tivesse quebrado o jejum.

De modo semelhante, como eu explicarei em breve, seus medos, dúvidas e pensamentos indesejados são realmente tão naturais e fisicamente causados quanto o desejo por comida de um homem faminto. Poderes do mal tentam enganar as pessoas que sofrem desta fraqueza natural. Elas exploram a fraqueza humana não por tentar seduzir essas pessoas a fazer o que acontece naturalmente e é inevitável – ter dúvidas, medos e pensamentos indesejáveis – mas por acusá-las falsamente por ter essas reações naturais e por tentar seduzir essas pessoas queridas a acreditar na mentira de que estar sujeito a estas experiências naturalmente causadas nulifica o poder de Cristo de amá-las, purificá-las e perdoá-las, e de garantir a elas o dom da aprovação divina.

A tentação de Jesus no deserto foi tão intense apenas porque seu corpo estava anormalmente faminto. Da mesma forma, qualquer um de nós pode ter uma anormalidade na nossa química corporal que nos torna vulneráveis a ataques que outros simplesmente não sofrem. Esses que estão livres de tais ataques podem parecer mais espirituais ou Cristãos melhores, mas eles não são. Ainda que pareça inacreditável inicialmente, a única diferença entre os dois grupos de pessoas é uma ligeira deficiência ou desequilíbrio químico em seus corpos.

Nós já citamos as Escrituras que afirmam que seja no campo da tentação ou seja na forma como mostramos amor, nós devemos dar atenção não somente ao espiritual, mas ao natural. Para um ultimo exemplo: 1 Coríntios 7:3-5 diz que maridos e mulheres deveriam atender às necessidades físicas um do outro, “para que Satanás não vos tente”. Até mesmo o grande Apóstolo Paulo, que negou a si mesmo o casamento, insiste que é espiritual e correto considerar o lado físico da tentação e diminuir o problema espiritual atendendo às necessidades físicas se um modo moralmente aceito está disponível. Da mesma forma, se, por exemplo, pesquisadores médicos descobrissem um modo saudável e moralmente neutro de curar uma anormalidade física, e assim nos deixar menos vulneráveis ao ataque espiritual, então nós teríamos uma obrigação espiritual de nos valermos dele.

treating scrupulosity

A impactante verdade para a qual eu estou tão cautelosamente tentando te preparar é que muitas pessoas são atormentadas incessantemente pelo que é sentido exatamente como uma consciência culpada e uma inabilidade de sentir o amor de Deus; e ainda assim acontece que a causa não é de modo algum espiritual. Parece inicialmente inacreditável, mas para essas pessoas o que condiciona sentimentos intensos que são tão facilmente confundidos com juízo divino – e isso pode também gerar pensamentos horrivelmente blasfemos – é uma ligeira desordem médica que causa ansiedade excessiva. Nenhum dos meus vastos conjuntos de informações cuidadosamente escritas fornecidas em outros lugares deste site diminuirá as preocupações profundas que afligem milhões de pessoas cuja ansiedade tem uma causa médica. Assim como provar que você está perdoado não vai diminuir a dor de uma doença física, assim também a prova de que você está perdoado não vai acabar com a dor interior de toda as dúvidas, medos e preocupações geradas por uma doença física – uma desordem na química do cérebro.

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Eu entendo completamente se você pensar que eu sou louco, ou pelo menos alguém não espiritual, ao sugerir uma coisa assim. Se você ainda não leu muitas das minhas outras páginas da web, você não teve a oportunidade de descobrir o quão fortemente eu sou conservador e adepto da oração e das Escrituras. Se você precisar de convencimento, dê uma olhada rápida em You’re Forgivable: A Sample of the Bible Proof e Life’s Too Short to Skimp on Prayer para ver apenas uma amostra das minhas páginas da web, e então retorne imediatamente para esta página.

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For years I have devoted enormous amounts of time and agony trying to help people who felt unforgivable. (For example, despite me being an exceptionally slow writer you will find on this website over 500 pages I have written specifically for people who find it hard to believe God forgives them.) For very many of those years, if anyone had suggested that there could be a medical component to this spiritual matter, I would have thought they were crazy or ungodly. Large numbers of people kept e-mailing me seeking help, however, and as I kept pouring my life into trying to help them, I began noticing something peculiar. Anxiety disorders were astoundingly common for those who could not be helped by even large numbers of faith-building Scriptures. Usually they regarded their anxiety disorder as irrelevant to their spiritual concerns, but as I kept conversing with more and more people, the link kept occurring far too often to be mere coincidence. Eventually, I discovered that a huge body of scientific research had already confirmed the link.

Like me, you will probably need a lot of convincing. That’s okay. I am so passionate about helping people who are suffering this horrific spiritual torment that I have gone to immense lengths assembling and carefully explaining the evidence in a logical, easily intelligible manner. All I ask is that you keep prayerfully reading it.

People afflicted by blasphemous thoughts or by continual doubts are among the surprisingly large number of people who are perfectly sane – and some are highly intelligent – except that their mind plays tricks in whatever narrow area of their life is of greatest importance to them. It is not because they have less faith, Bible knowledge, will-power or devotion than other Christians. In fact, they are usually above average on such measures. It is just that in this area of life, anxiety is almost literally driving them crazy. Contrary to what seems intuitively obvious, their fears are not spiritually or rationally driven but stem from a chemical imbalance that causes them to suffer from abnormal levels of anxiety. Because it has a medical basis, you cannot switch off this anxiety (and corresponding guilt feelings, worries about salvation, inability to control your thoughts, etc.) by more Bible reading, trying to worry less, working harder on building up your faith, or whatever. To suffer from medically caused anxiety is no more an indication that one is spiritually lacking than suffering a broken leg means one is spiritually lacking.

It boils down to the fact that the unfortunate people suffering this physical problem feel needlessly guilty, ill at ease or worry far more than average people about at least one thing (and it usually zeroes in on whatever is most important to them). And regardless of what they do – how much fellowship with God they have, how much faith they muster, how much theological knowledge they gain – that awful, unsettling feeling keeps gnawing away at them because the cause is not spiritual or rational but physical. No matter what they believe or think and how much God approves of them and delights in them, that horrible feeling keeps returning. Our brain is designed to treat that feeling – usually called anxiety – as an alarm warning us that something is seriously wrong. The problem is that when a chemical imbalance sets off a false alarm, the very alarm we rely on to alert us to physical or spiritual danger has been triggered. As hinted at previously, the part of our brain designed to respond to the alarm cannot distinguish a chemically induced false alarm from the real thing. As the alarm keeps on and on, the brain keeps frantically hunting for some danger that set off the alarm. No matter what reassurances come from God, Scripture, spiritual authorities, past experiences or whatever, the alarm keeps blaring and so the worry keeps persisting that there must be some genuine spiritual danger.

What confuses these people is that what some call their gut feeling – some call it one’s conscience and some even confuse it with the voice of God – has been seriously distorted by a condition well known to the medical profession. Unfortunately, in contrast to the experts, the implications are rarely understood by the general population.

With this deeply disturbing false alarm indistinguishable from the real thing blaring within a person day after day it is enough to seriously distort anyone’s spiritual perception. This devastating feeling keeps incessantly nagging; drowning out what for anyone not subjected to it would be more than enough proof of God’s acceptance. Although this highly unpleasant and confusing affliction troubles a relatively small proportion of people, the numbers add up to literally millions of people worldwide.

Multitudes of people suffer from an undiagnosed anxiety disorder. You could be one of them and if it turns out that you are, so many things will not make sense to you. For example:

    * If you are plagued by horrible thoughts, the harder you try not to think them, the more you will have them.

    * If you yearn for assurance of God’s forgiveness, the more you seek assurance, the less you will have it.

There is no space for a full explanation here – that comes further on – but once the process is carefully explained, it is readily understood by average people. Those suffering from this affliction, however, will have a much harder time accepting the truth because they find it so contrary to what feels intuitively right, and that dreadful feeling that something is terribly wrong keeps droning on as incessantly as ever. Everything within someone suffering from excess anxiety will scream against the truth. So despite trying to the point of utter exhaustion, those suffering this way will keep getting worse instead of better unless they totally change their understanding.

I hyperventilated once. I felt certain I was not getting enough air and so I breathed harder, totally oblivious to the fact that I was actually suffering from too much air and I needed to breathe less. So it is with those who are hounded by unwanted thoughts or yearning for assurance of salvation. They will only get worse until they learn to do almost the exact opposite of what they feel sure will help. They are so convinced that they need to be doing the opposite of what will actually help that they usually cannot even grasp what the following webpages are saying, but keep misinterpreting them to line up with their mistaken views.

I long to help you but it is impossible unless you not only read the following webpages but study them, regularly praying that your eyes be opened to the truths in them that you are currently blinded to. Even after you finally grasp the truth, you will repeatedly find yourself letting it slip and reverting to your old mistaken thinking that feels so intuitively right. So to keep on track you will need to keep returning to these webpages.

Don’t forget to ask those who care about you to read the abridged version of this webpage: Tormented by an Over-Sensitive Conscience.

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If you want a rest from reading, now is a good time. If you worry that you are in spiritual danger, however, you will need to return to these webpages whenever you can and read more. Record the web address of the next webpage before leaving.

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Forever Lost Your Salvation? Beyond Redemption? Spiritual Fear & Worry Examined

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