Se sente feio(a)?


Será que você tem uma

Imagem distorcida de seu corpo?


Desordem Dismórfica Corporal (D.D.C.)

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“Eu sou feio(a) ou simplesmente me acho feio(a)?” Muitos poucos de nós que nos achamos feios analisam a questão seriamente. Temos a certeza de que não somos bonitos ou atraentes mas apesar de nos diferenciarmos conforme o grau de distorção, experimentos simples revelam que quase todos nós temos uma imagem distorcida de nosso corpo.

Isto não é uma aflição meramente feminina, mas afeta ambos os sexos igualmente. Nem é um problema da minoria. A esmagadora Desordem Dismórfica Corporal está associada com uma perturbadora alta taxa de suicídio.

Há muita verdade no velho adágio, “A beleza está nos olhos de quem vê.” Se nos odiamos, estamos quase condenados a nos ver como menos fisicamente atraentes mais do que observadores neutros nos vêem. Além disso, se fossemos mostrados com uma linha de pessoas escolhidas de acordo com o tamanho de sua barriga, nariz, ou o que quer que seja, e nos perguntassem onde nos encaixamos na linha, estaríamos surpreendentemente errados. Não somente não nos vemos como outros vêem, não nos vemos como uma fita de medir vê.

“Eu sou feio(a),” você diz a si mesmo, mas assim como magros anoréxicos acham que são gordos quando não são, muitos de nós achamos que somos feios quando não somos. Muitas pessoas querem cirurgia plástica para mudar sua aparência quando o problema não é seu corpo, mas a imagem que têm dele. De acordo com uma pesquisa, somente 2% das mulheres acham que são bonitas. Isto dá uma indicação de quão séria e ampla é essa questão.

Quando um problema de imagem se torna tão dominante a ponto de causar uma angústia significativa ou prejudicial, ele é chamado de Desordem Dismórfica Corporal (DDC). Ela envolve a preocupação com uma ou mais partes do corpo que a pessoa supõe ser incomum – tais como marcas na pele ou falta de simetria ou uma parte do corpo que é pequena demais ou muito grande – que a maioria das pessoas dificilmente podem notar ou consideram insignificante.

Pessoas que sofrem de DDC geralmente são muito relutantes em buscar ajuda porque temem que outros as acharão fúteis ou egoístas. Elas geralmente tem baixa auto-estima e se julgam quase somente pela sua aparência. Alguns só são capazes de se aceitarem se sua aparência for perfeita. Elas podem sentir inveja de outras pessoas mas na realidade se tivessem o corpo de alguém que elas invejam, elas logo encontrariam imperfeições e certamente terminariam não se sentindo melhor consigo mesmas.

Você pode não ter uma completa Desordem Dismórfica Corporal (DDC) como Melody tinha, mas se ela pode superar a DDC, você verá que há grande esperança pra você.

Eis a estória de Melody.


O que eu via quando olhava no espelho era como se fosse uma horrível máscara de Halloween. Eu podia literalmente me ver “na forma” de uma criatura medonha bem diante dos meus olhos. Como cheguei a este ponto?

Quando eu era pequena, minha mãe nunca me disse que eu era bonita, e ao invés disso deixava meus colegas tirarem sarro de mim e cruelmente me afligir por causa de minha aparência, assim como crianças podem estar inclinadas a fazer. Eu era uma criança muito sensível e chorava no meu coração. Mais perigoso do que a zombaria, porém, era que eu acreditava nas palavras que todos diziam.

Meus anos de adolescência foram ainda mais difíceis do que minha infância por causa de como eu sentia que parecia – feia. Eu odiava tudo em mim.

Tristemente, isso me fez chorar no dia do meu casamento. Eu queria tanto ser uma linda noiva, mas após passar horas fazendo o cabelo, eu ainda me sentia muito feia. Eu aprendi a sorrir para o mundo, para que ninguém pudesse saber como eu realmente me sentia sobre mim. Eu nunca compartilhei meu “segredo” (que eu odiava tudo em mim) com ninguém. Nem meu marido sabia, nem dentro do nosso casamento.

Se alguém me cumprimentava, eu imediatamente desacreditava e não deixava isso ficar dentro de mim por nenhum momento. Eu achava que eles tinham pena de mim por causa da minha aparência, ou fossem mentirosos sinceros, ou realmente tinham um gosto ruim!

Eu reprovava tudo na minha aparência. Se alguém não gostava de mim, era porque eu era feia. Se alguém se promovesse sobre mim, era por causa de quão feia eu era. E assim por diante.

As circunstâncias chegaram ao limite no início dos meus 30 anos. Eu fiquei mais deprimida do que nunca. Pensamentos vieram dizendo que eu era feia demais para viver. Quanto mais eu abria meu coração a esses pensamentos, mais forte eles ficavam. Quanto mais eu acreditava neles, mais eles me “incutiam” suas mentiras. Eles se tornaram quase como amigos, porque eles entendiam minha batalha contínua com minha aparência exterior.

Eu achava uma tortura ter que olhar no espelho. Conforme eu olhava eu via partes do corpo ficarem distorcidas como se eu estivesse olhando dentro de uma divertida casa de espelhos. Eu via algumas feições do meu rosto crescerem até ficarem enormes, e outras encolherem até um tamanho incomum.

Meu ódio de mim mesma cresceu.

Para mim era uma agonia freqüente estar em público, não somente por causa da minha profunda depressão, mas porque eu achava que eu parecia tão horrível que eu assustaria as pessoas se elas me olhassem. Meu marido amava ir comigo ao supermercado uma vez por semana. Eu sabia que ele trabalhava duro e isso era uma distração para ele, então eu me forçava a ir por causa dele. Apesar da minha boa intenção, contudo, às vezes nós tínhamos que dar meia volta e voltar para casa porque aquilo era demais para mim.

Eu conheci Jesus quando tinha quatro anos. Eu sabia que Ele me amava – mesmo na minha (imaginada) feiúra. Mas lá no fundo, Eu abrigava raiva de Deus por me fazer tão feia, quando com todo o seu poder ele poderia me ter feito linda.

Eu amava todo versículo da Bíblia, exceto Romanos 9:20, “ . . . Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?’ ” Aquelas palavras eram exatamente o que eu tinha contra Deus. Eu disse que Ele cometeu um erro, e que Ele não sabia o que estava fazendo. Eu disse que Ele amava os que eram bonitos mais do que a mim.

Ele não me respondia uma palavra, pois Ele está sempre certo, e no fundo eu sabia disso. Mesmo assim, Eu obstinadamente segurava minha dor e sofrimento. Até um dia . . .

Ao fim da minha lida, para assim dizer, na dor de uma outra profunda depressão, eu parei de rondar aquela escritura e me rendi completamente ao Senhor. Eu não queria mais acreditar que eu tinha encontrado uma parte na Bíblia que estava incorreta.

Eu estava finalmente no ponto onde seria melhor aceitar minha aparência, do que continuar carregando raiva do Senhor.

Eu ainda me sentia horrendamente desfigurada, não-humana, feia, monstruosa. Mesmo assim, eu estava desejando finalmente dizer ao Senhor que se esta é a maneira que ele me fez, então eu sei que ele é todo-sábio, e que ele não comete erro algum, e ele sempre escolhe o que é definitivamente melhor para aqueles que o amam.

Para meu deleite, uma vez que eu me entreguei ao Senhor, minha cura interior começou. Quase imediatamente, ele me deu a graça de me amar e me aceitar como eu me via, pela primeiríssima vez que eu pude lembrar. Naqueles primeiros dias de minha redenção, era Deus que estava lutando por mim ma ele começou a me ensinar como lutar por mim mesma. Após cerca de duas semanas, eu era capaz de me unir ao Senhor defendendo a mim mesma. Eu nunca tinha lutado por mim mesma antes, somente contra mim. Eu nunca pude me levantar antes por que eu estava lutando contra mim mesma. Agora eu era completa! Agora, ao invés de me ver e ao meu corpo como inimigos, eu pude me unir comigo mesma e com o Senhor para lutar contra aquelas coisas que estavam me atacando.

O Senhor começou a me ensinar como eu poderia me defender dos dardos inflamados do inimigo dizendo a satã/demônios que eu era aceita no amado (Efésios 1:6).

Eu descobri que eu poderia começar a olhar no espelho e não chorar ou ficar desgostosa. Aquele foi o primeiro passo. O inimigo tinha perdido essa batalha mas ele não queria desistir facilmente.

No começo da minha cura, quando eu olhava no espelho, e notava minhas feições começarem a se distorcer, eu rapidamente parava de olhar e dizia a mim mesma que o que eu estava vendo não era verdade. Eu comecei a me olhar no espelho e conversar gentil e amavelmente comigo mesma. Eu tinha passado anteriormente muito tempo me olhando obsessivamente no espelho, e conclui que isto não era saudável e não era um modo útil de passar meu tempo, então eu limitei aquele tipo de comportamento obsessivo.

O Senhor me ensinou que eu tinha o poder de parar de seguir torrentes de pensamentos negativos. Só porque eles entravam na minha mente, eu não tinha que “me juntar” com suas negativas, desmoralizantes, mensagens de autocrítica. Ele revelou que eu tinha a escolha de não deixar coisas menores tornarem-se questões maiores para mim. Todos nós temos a escolha de deixar coisas menores simplesmente passar por nós, ao invés de deixá-las nos incomodar. Eu não tenho que agir como uma vítima. Eu tenho o poder de escolher. É problema meu se vou ter um “dia daqueles” ou se eu me recuso a não me focar nas coisas pequenas e deixar minha mente torná-las coisas grandes.

Mas além de parar com tipos de pensamentos destrutivos, precisamos substituí-los por mensagens positivas, verdadeiras, que nos dêem boa afirmação e honra.

O Senhor me mostrou que esperanças irreais de perfeição sempre terminariam em tristeza. Ele disse que para ser livre do infortúnio eu devo querer abandonar minha ansiedade por perfeição. Nada deste lado do céu é perfeito. De fato, ele revelou que há uma beleza na imperfeição. Mais na natureza – nuvens, montanhas, ribeiros e assim por diante – são precisamente bonitas por causa de sua imperfeição e porque são únicas. Eu precisava abraçar aquele conceito e aplicá-lo a mim.

Porque eu sempre me sentia como se simplesmente sendo eu mesma – não era “suficiente,” eu comecei a dizer a mim mesma, “eu sou suficiente, do jeito que sou. Deus me ama e me aceita do jeito que sou, então eu serei assim.”

O Senhor às vezes colocava frases inteiras no meu coração, tipo, “Eu sou mais do que pareço.” Como banalidade que aquilo podia soar, eu nunca na minha vida tinha pensado assim. Anteriormente, eu teria desprezado tais pensamentos – se eu tivesse feito assim agora, eu poderia ter perdido minha cura – mas agora eu era capaz de agarrar tais pensamentos como uma criança faminta ávida por migalhas. Eu escolhi acreditar em pensamentos positivos e saboreá-los, repetindo-os mais e mais na minha mente.

Conforme eu continuei a sarar, eu também descobri que o Senhor traria de volta palavras de gentileza/admiração de pessoas do meu passado. Eu costumava imediatamente desprezar estas coisas, mas agora era como eu estava os ouvindo pela primeira vez e podia deixá-los entrar no meu coração e isso me ajudou a curar a ferida em mim.

Eu não sabia na hora que era o Senhor pessoalmente que estava me ensinando o que é chamado de Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), um método que psicólogos desenvolveram para tratar Desordem Dismórfica Corporal. Tomar grande cuidado com o que eu penso é algo que eu preciso ficar muito atenta, a fim de que eu não fique embaraçada de novo na armadilha de pensamentos destrutivos.

Vagarosamente, conforme eu caminhava na fé e na vitória que eu tinha conquistado, eu comecei a me ver com outros olhos. Eu comecei a dizer a mim mesma que mais que tudo eu queria ser bonita aos olhos do Senhor. Ele diz em Provérbios 31 que uma mulher virtuosa não é a que é meramente bonita por fora mas aquela que teme ao Senhor. 1 Pedro 3:4 me mostrou que é o meu interior que precisa ser cultivado mais do que minha aparência exterior que envelhecerá. 1 Samuel 16:7 diz que Deus olha não a aparência mas coração.

Eu propus no meu coração não basear minha opinião de mim mesma no que as pessoas podem pensar ou dizer (se bem ou mal), mas naquelas coisas que realmente importam nessa vida. Vai terminar não importando o que nós parecemos fisicamente durante nosso tempo na terra, mas importa o que nós deixamos Deus fazer em nossos corações. Eu quero firmar minha mente nas coisas acima, não ficar decepcionada por toda eternidade me deixando ser posta de lado por coisas terrenas (Colossenses 3:2).

O Senhor me trouxe a um lugar onde meu maior desejo é que se qualquer um vir beleza em mim, seja por causa da beleza do Senhor dentro de mim. Isaías 53:2 diz que Jesus não teve beleza física que nos atraísse a ele, mas esta atração é a beleza do Senhor sobre ele e sua natureza divina.

Repetidamente, (e.g. Leviticos 19:18; Lucas 10:27-28; Romanos 13:9; Gálatas 5:14; Efésios 5:29; Tiago 2:8) a Bíblia diz que devemos amar aos outros como amamos a nós mesmos. Eu sempre achei que seria orgulho amar a mim mesma – e fui ensinada assim na igreja – mas o Senhor me mostrou que enquanto não é para nos amarmos de uma maneira orgulhosa e egoísta, somos permitidos, e até mandados, a amarmos a nós mesmos.

É verdade que a bíblia nos diz para aborrecermos a nós mesmos, mas ela também diz para aborrecermos nossos pais (Lucas 14:26). O uso desta palavra “aborrecer” significa que Deus deve estar absolutamente em primeiro em nossos corações, mas o resto dos ensinamentos de Jesus e as Escrituras enfatizam que devemos amar e honrar nossos pais e não fazer isso é uma grave ofensa (Mateus 15:4-10; 1 Timóteo 5:8). E assim como nós devemos amar e honrar nossos pais, assim nós devemos amar e honrar a nós mesmos, desde que a Bíblia enfatiza que Deus nos ama. Não amar como Deus ama é nos colocarmos em controvérsia com Deus. Não podemos dizer que somos de Deus a menos que amemos os outros (incluindo nós mesmos) como Deus ama.

Isso significa que devemos amar todas as nossas partes, e não rejeitar partes que tratamos como se fossem inaceitáveis. Devemos querer e perseguir o melhor de nós; nos abraçar e nos aceitar, até nossas imperfeições. Deveríamos cooperar com Cristo em mudar aqueles tratos característicos que precisam ser mudados e aceitar o resto de nós. Quando podemos ter misericórdia para conosco mesmo, fica fácil estendê-la para outros, e quando podemos nos amar, é mais fácil amar os outros como Deus ama e os vê.

Efésios 6:11-16 – sobre vestir a armadura de Deus – me ensinou muito, não somente sobre pensamentos de DDC, mas para vida em geral. Deus me mostrou que eu preciso levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo e ter certeza de que é a verdade e/ou no Espírito da verdade (2 Coríntios 10:5).

Eu queria poder explicar melhor como o Espírito Santo tem me ajudado totalmente ao contrario de como eu via a vida, a mim mesma e a outros. Ele continua a me alertar sobre tipos de pensamentos errados, me fazendo desafiar sua veracidade. Se um pensamento é errado por natureza, ou não edificante, ele me mostra o melhor modo de pensar. Uma boa escritura para isto é Filipenses 4:8, onde nós somos desafiados a pensar em coisas que nos edificam – coisas que são verdade, puras, louváveis, e assim por diante.

Ele tem me mostrado certos pontos dos quais eu preciso me afastar. Um exemplo para mim é que a televisão mostra sobre cirurgia plástica. Para meu próprio bem-estar – para não dar ao diabo a menor oportunidade – eu devo me abster de assistir tais programas. Eu gosto demais da minha liberdade pra deixar algo como isto me derrubar. Como a Bíblia diz, são as pequenas raposas – as coisas aparentemente insignificantes – que fazem mal a vinha (Cantares de Salomão 2:15).

Deixe-me compartilhar algo que aconteceu outro dia como um exemplo do andamento da minha cura e aprendizado para construir uma base saudável.

Eu inocentemente assisti a um shows outro dia que mostrava pessoas exibindo penteados. Eu acordei na manhã seguinte com um leve sentimento estranho. Eu sabia no meu coração ou espírito que eu precisava tratar algo. O Programa voltou a minha mente e o Senhor me lembrou que em certo ponto enquanto eu assistia, eu admirei a beleza de uma mulher em particular e me passou o pensamento, “Eu queria parecer com ela.” Foi rápido e passageiro, mas o Senhor me mostrou que era um pensamento cobiçoso e que eu estava menosprezando minha aparência, e poderia me levar a pensamentos perigosos, se eu não tratasse isso logo.

O Senhor tem falado ultimamente comigo sobre cobiça e estar contente com o que tenho, até as mínimas coisas. Ele está me levando a um caminho mais puro de pensar; me inspirando a viver em gratidão por onde ele tem me colocado, em todas as áreas da minha vida. Fazer qualquer coisas a mais beira a cobiça e a ingratidão ao Senhor, pois ele sempre escolhe o que é definitivamente melhor pra mim em qualquer época.

    Filipenses 4:11,12 – Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. (Ênfase minha)

Então, desnecessário dizer, eu me arrependi e determinei pela Sua graça, não me comparar com ninguém – como ele já tinha me mostrado os perigos de fazer isto.

    2 Coríntios 10:12  . . . Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.

Através de Cristo, eu tenho mantido minha cura por quase dois anos, agora. Eu resolvi sempre estar vigilante e não permitir as mentiras e distorções da verdade pelo inimigo para controlar minha mente e coração. A parte ferida em mim que permitia a Desordem Dismórfica Corporal a crescer precisa continuar sarando, e a última coisa que eu preciso é sabotar a cura ao reinfectar a ferida com pensamentos contaminados. Pela graça de Deus eu permaneço de pé na liberdade que Cristo me deu (Gálatas 5:1).


Pensamentos Profundos – por Grantley Morris

Desordem Dismórfica Corporal é como usar um microscópio eletrônico para examinar um trabalho de arte e reclamar que o resultado parece horrível. Se nos engajarmos num intenso exame microscópico, terminaremos tão desiludidos pelos detalhes que nós ignoramos completamente o que o artista pretendia – surpresa, surpresa – Tudo parece sem sentido.

É preciso não mais do que ignorância avançada para olhar uma pintura de perto e reclamar sobre o que parecem imperfeições. Você precisa de um grande intelecto, porém, para verdadeiramente apreciar grande arte.

Ironicamente, vivemos muito próximos a vida para sermos capazes de ver as coisas realmente grandes. Desordem Dismórfica Corporal é nada mais do que uma grande quantidade de conseqüências. Desperdiçar nossas vidas perseguindo fama ou dinheiro ou prazer are são apenas algumas outras possibilidades. Só a fé em Deus nos dá poder para ver coisas de uma perspectiva eterna – para nos distanciarmos eficazmente das pequenas coisas e vermos o grande quadro.

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus,” diz 2 Coríntios 4:7.

Ficar fixado na aparência de alguém é como manusear um presente que não tem preço e erroneamente supor que a caixa de papelão em que ele vêm é tudo. Ficamos tão preocupados com a embalagem, tão desapontados com o disponível, que falhamos em descobrir o primoroso presente dentro.

Significantemente, as palavras antes de “nós temos este tesouro em jarros de barro” são:

    2 Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.

Se nos focarmos em nós mesmos, as grandes coisas ficam fora de foco e nós acabamos perdidos. Somente ao fazermos Jesus nosso foco podemos achar a saída e continuar com a vida.

Alguém com Desordem Dismórfica Corporal gentilmente me deixou compartilhar sua história com você. Eu a chamarei de Jan. Tão perspicaz é sua condição que ela acredita que somente por três vezes nos últimos quinze anos ela conseguiu olhar no espelho e ver como realmente é, e não uma grossa distorção. Surpreendentemente, ela confidenciou a mim que durante seu longo casamento este problema nunca impediu sua intimidade com seu marido. Ela brincava dizendo que era “feia demais para ir até a caixa de correio mas ficar completamente nua [fazendo amor com seu marido] era realmente bom.” A chave para sua notável liberdade é sua atitude de amar. Jan diz, “Eu acho que é porque eu não estou focada em mim – é sobre dar.”

Todos conhecemos a parábola dos talentos. Um homem confiou seus bens a três servos, designando-os com a tarefa de fazer render seu investimento. Enquanto dois trabalharam duro nisso, o terceiro cruzou os braços e não fez nada. Quando o mestre chegou no terceiro servo e descobriu que ele não tinha nem tentado, o mestre disse, “Tudo bem. Você não é tão bonito como os outros então você não poderia ter alcançado nada mesmo.”

Realmente, não é bem isso que a parábola de Jesus diz.

É vital que não nos deixemos ser postos de lado pelo superficial e deixar trivialidades sujarem nosso enorme potencial.

O que transforma um ninguém em um herói? Heróis são pessoas comuns sortudas o bastante para serem jogadas em situações onde quase tudo está errado e então elas se recusam a deixar isso detê-las. Dentro de todo Cristão está o poder de uma águia para encarar ventos contrários e voar mais alto do que a cerca em volta deles. As imperfeições da vida são nossas oportunidades para glória.

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